O uso de cannabis durante o período crítico de neurodesenvolvimento da adolescência pode levar a alterações estruturais, funcionais e histológicas cerebrais que podem sustentar alguns dos danos comportamentais e psicológicos de longo prazo associados a ele. O sistema endocanabinoide desempenha um papel regulador e homeostático fundamental, que passa por mudanças de desenvolvimento durante a adolescência, tornando-o potencialmente mais suscetível aos efeitos da exposição à cannabis durante a adolescência. Aqui, sintetizamos evidências de estudos humanos de usuários adolescentes de cannabis mostrando alterações no desempenho cognitivo, bem como na estrutura e função do cérebro com evidências pré-clínicas relevantes para resumir o estado atual do conhecimento. Este artigo explora a relação entre o uso de maconha na adolescência e o desenvolvimento de esquizofrenia, destacando evidências científicas recentes e sugerindo estratégias para prevenção e intervenção. Evidências Científicas Sob
"Tenho andado de mim tão distante Parece que minha sombra fugiu de repente Meus pensamentos navegam absortos Num navio carregado de drogas e 'abortos'. Sinto saudades de mim. Onde foi que eu me perdi? Tornei-me num labirinto escuro Não consigo encontrar-me, com esses altos muros. A gente é aquilo que se habitua Se drogar e aí a mente flutua, Deixando varias marcas No pulso as cicatrizes de cortes de facas Passando a ser um vegetal Que agora se alimenta de droga respirável Se tornando para os outros, um miserável Com o raciocínio de um animal A morte mãe agora me alimenta Minha vida ela frequenta Como não sinto mais pavor Por ela sinto apenas outro tipo de amor". Arthur Miranda (Trecho do livro: O Jardim de Ervas Daninhas - Pague para entrar e reze para sair - por Arthur Miranda - prelo).