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Distante - por Arthur Miranda

"Tenho andado de mim tão distante  Parece que minha sombra fugiu de repente Meus pensamentos navegam absortos Num navio carregado de drogas e 'abortos'. Sinto saudades de mim. Onde foi que eu me perdi? Tornei-me num labirinto escuro Não consigo encontrar-me, com esses altos muros. A gente é aquilo que se habitua  Se drogar e aí a mente flutua, Deixando varias marcas No pulso as cicatrizes de cortes de facas Passando a ser um vegetal  Que agora se alimenta de droga respirável Se tornando para os outros, um miserável Com o raciocínio de um animal  A morte mãe agora me alimenta Minha vida ela frequenta Como não sinto mais pavor Por ela sinto apenas outro tipo de amor". Arthur Miranda (Trecho do livro: O Jardim de Ervas Daninhas - Pague para entrar e reze para sair - por Arthur Miranda - prelo).

O Uso de Maconha na Adolescência e Sua Relação com a Esquizofrenia: Riscos, Evidências e Estratégias de Prevenção

O uso de cannabis durante o período crítico de neurodesenvolvimento da adolescência pode levar a alterações estruturais, funcionais e histológicas cerebrais que podem sustentar alguns dos danos comportamentais e psicológicos de longo prazo associados a ele. O sistema endocanabinoide desempenha um papel regulador e homeostático fundamental, que passa por mudanças de desenvolvimento durante a adolescência, tornando-o potencialmente mais suscetível aos efeitos da exposição à cannabis durante a adolescência. Aqui, sintetizamos evidências de estudos humanos de usuários adolescentes de cannabis mostrando alterações no desempenho cognitivo, bem como na estrutura e função do cérebro com evidências pré-clínicas relevantes para resumir o estado atual do conhecimento. Este artigo explora a relação entre o uso de maconha na adolescência e o desenvolvimento de esquizofrenia, destacando evidências científicas recentes e sugerindo estratégias para prevenção e intervenção. Evidências Científicas Sob...

O sofrimento psíquico da geração que se esconde em capuz e se automutila

 Existir é um processo mental doloroso, principalmente entre os 12 e 27 anos quando o cérebro experimenta grande transições. Logo o cérebro na adolescência vivência uma criança querendo sair ao mesmo tempo em que um adulto quer entrar. Isso é como ligar um aparelho elétrico de 110V numa tomada de 220V: ao ligar um aparelho 110V em uma tomada de 220V, o aparelho receberá o dobro da tensão elétrica que necessita, e como consequência entrará em colapso. E é durante esse terrível estágio da vida que fazemos os mais angustiantes malabares entre reticências, exclamações e interrogações, constituindo assim, a adolescência como a fase mais difícil da existência humana, pois a não compressão dessa acentuada ebulição mental em si mesmos, faz com que muitos jovens optam pelo ponto final, tomando assim uma 'pseudo solução' definitiva para um problema temporário. O cérebro, este organismo incrível,  precisa ser estudado, compreendido e tratado como se trata todo o resto do corpo. Por ...