Pular para o conteúdo principal

D’Guerra is on a RAMPAGE – por Thálitha Miranda


D’Guerra is on a RAMPAGE – por Thálitha Miranda




Perdoe-me se a sua dor me foi invisível...


acreditei que apenas envelheceríamos...

[ mas o que vejo e sinto...]

... é o espelho que a sua imagem não mais reflete;

o chão que não desenha mais os seus passos;

o primeiro gole de Coca Cola que não matará a sua sede;

o filho que crescerá sem você por perto;

as lágrimas que, da mãe, você não enxugará

e o Ancião que você nunca mais irá defender no DOTA

[D’ GuErRa is on a RAMPAGE]

... um lençol – um ponto de apoio...

[você e Deus nessa hora].


(Esse foi o jogo do primeiro Rampage do meu irmão Arthur, ele ficou tão feliz. Nos últimos segundos do jogo ele matou a Broodmother, haha, me olhou surpreso, tipo assim: "você viu tháliitha??? nossaaaa" -  eu disse - "vi simmm, salva o replay" -  e aqui está uma das imagens do replay. Saudades das nossas "Noites do dota" que era todo sábado. Ficávamos até 5h da manhã jogando. Ensinei ele a jogar com meu herói favorito, a Traxex, tive que parar de jogar com ela, porque ele também gostava muito e só jogava ela. Fazíamos um combo perfeito.  Meu coração ainda dói quando vou jogar e não tenho você no time, apesar de não jogar muito desde que você se foi. E as noites do dota? Nunca mais serão as mesmas. Depois desse vieram vários rampages, mas sou grata por ter o replay do primeiro. ^^ Te amo pakas, veín. Saudades do Tuxim. Thálitha Miranda.) 

Comentários

Mais vistos

Distante - por Arthur Miranda

"Tenho andado de mim tão distante  Parece que minha sombra fugiu de repente Meus pensamentos navegam absortos Num navio carregado de drogas e 'abortos'. Sinto saudades de mim. Onde foi que eu me perdi? Tornei-me num labirinto escuro Não consigo encontrar-me, com esses altos muros. A gente é aquilo que se habitua  Se drogar e aí a mente flutua, Deixando varias marcas No pulso as cicatrizes de cortes de facas Passando a ser um vegetal  Que agora se alimenta de droga respirável Se tornando para os outros, um miserável Com o raciocínio de um animal  A morte mãe agora me alimenta Minha vida ela frequenta Como não sinto mais pavor Por ela sinto apenas outro tipo de amor". Arthur Miranda (Trecho do livro: O Jardim de Ervas Daninhas - Pague para entrar e reze para sair - por Arthur Miranda - prelo).

O Uso de Maconha na Adolescência e Sua Relação com a Esquizofrenia: Riscos, Evidências e Estratégias de Prevenção

O uso de cannabis durante o período crítico de neurodesenvolvimento da adolescência pode levar a alterações estruturais, funcionais e histológicas cerebrais que podem sustentar alguns dos danos comportamentais e psicológicos de longo prazo associados a ele. O sistema endocanabinoide desempenha um papel regulador e homeostático fundamental, que passa por mudanças de desenvolvimento durante a adolescência, tornando-o potencialmente mais suscetível aos efeitos da exposição à cannabis durante a adolescência. Aqui, sintetizamos evidências de estudos humanos de usuários adolescentes de cannabis mostrando alterações no desempenho cognitivo, bem como na estrutura e função do cérebro com evidências pré-clínicas relevantes para resumir o estado atual do conhecimento. Este artigo explora a relação entre o uso de maconha na adolescência e o desenvolvimento de esquizofrenia, destacando evidências científicas recentes e sugerindo estratégias para prevenção e intervenção. Evidências Científicas Sob...

Deserto de mim - por Arthur Miranda

Atravesso esse deserto de mortalidade A cada metro que transcorro Ele de mim se vangloria Colocando em minha mente A sua imensidão  Não importa o quanto eu ande Os meus olhos só veem areia Não estou desesperando Nem inquieto Apesar das alucinações Estou decidido a atravessar o deserto Permaneço andando lento e reto Há algo que vai me animando Não estou morrendo Estou me encontrando Apesar de parecer que estou me perdendo. (Trecho do livro: O Jardim de Ervas Daninhas - Pague para entrar e reze para sair - por Arthur Miranda - Prelo).